Hospital do Homem
Um dos leitos do hospital apresentado no dia da inauguração
Foto: Governo do Estado/Divulgação
Foto: Governo do Estado/Divulgação
O Hospital do Homem ocupa uma área de 1,1 mil m².
A unidade reúne especialidades médicas como andrologia, patologias da próstata e urologia, além dos núcleos de alta resultabilidade (check-up) e de ensino e pesquisa.
O departamento de patologias da próstata é dividido em dois setores: diagnóstico e tratamento das DST, prostatites (infecções da próstata causadas por bactérias e vírus) e prevenção do HIV e HPV; e tumores (câncer e hiperplasia benigna da próstata).
Já na área de urologia, o Centro conta com profissionais de nefrologia (hipertensão renovascular e transplante renal), endocrinologia, neurologia (disfunções da vesícula, uretrais e incontinência urinária) e urologias geriátrica e plástica.
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Hospital do Homem funciona onde é o Hospital Brigadeiro.
Av. Brigadeiro Luis Antonio, 2.651 - Jd. Paulista - São Paulo/SP
Telefone: (11) 3289-2421 (11) 3289-2421 (11) 3289-2421 (11) 3289-2421
Fax: (11) 3284-8650
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Sobre o Hospital
Inaugurado em abril do ano passado como o primeiro do Brasil voltado exclusivamente à saúde masculina, o Hospital do Homem, em São Paulo, trabalha com capacidade ociosa. Com previsão inicial de atender até 3 mil pacientes por mês, o local recebe hoje cerca de 1,2 mil. Dados da Secretaria da Saúde apontam que foram gastos R$ 2 milhões para o início das operações e mais R$ 1 milhão em equipamentos. Segundo a direção do hospital, mensalmente são realizadas ainda 110 cirurgias e 40 biópsias de próstata para a detecção de um possível câncer. Os exames de ultrassom, para pacientes com cálculo renal, são cerca de 1 mil por mês. Estimativa do Instituto Nacional do Câncer, ligado ao Ministério da Saúde, aponta que no ano passado, mais de 49 mil brasileiros apresentaram novos casos de câncer de próstata.
De acordo com João Carlos Vicente de Carvalho, diretor técnico da instituição, o Hospital do Homem só estará completamente pronto no fim deste ano, quando o prédio passará dos atuais 14 para 30 leitos.
"A nossa capacidade instalada daria para atender 6 mil consultas em ambulatório. Eu faço a consulta, faço o diagnóstico, mas como eu não tenho o hospital pronto eu não vou conseguir operar na velocidade necessária", diz. A estimativa é que, com tudo pronto, possam ser feitas 300 cirurgias mensais.
Porém, Carvalho admite que será difícil chegar a esse número. "Temos outros bons serviços de oncologia em São Paulo, como o Hospital Ipiranga e o Instituto de Oncologia de São Paulo, na avenida Doutor Arnaldo. Com isso, fica difícil atingir essa marca".
Ainda assim, ele avalia que possíveis falhas na orientação podem afastar os pacientes do local. Para ser atendido no Hospital do Homem, o interessado tem de passar primeiro no clínico ou urologista, em postos de saúde municipais, para posteriormente ser encaminhado.
"Eu acho que tem gente ainda que poderia vir e ser atendido. O que precisa é esse paciente ser orientado a procurar o lugar certo. O serviço está divulgado. Dentro do SUS (Sistema Único de Saúde), você tem o nível municipal, estadual e federal. O atendimento básico, acontece mais em nível de prefeitura. Nós temos um acerto com a prefeitura e trabalhamos juntos. Esses pacientes, ou estão sendo atendidos em outros locais ou não sei o que está acontecendo. Ou também não existem."
Outra justificativa encontrada por pessoas ligadas ao setor de saúde para a baixa procura é que os homens - por uma questão cultural - só procuram o sistema de saúde em caso de emergência.
"Tem um pouco de verdade nisso. O homem é sempre mais desleixado com a saúde do que as mulheres. Homem só vai ao hospital quando não tem outro jeito", diz o vendedor André Luiz Cerqueira, 30 anos. Praticamente em frente ao prédio do Hospital Brigadeiro, que abriga o Hospital do Homem em São Paulo, ele desconhecia a sua existência.
"É sem dúvida uma boa iniciativa, mas acredito que falte um pouco de informação", diz o bancário Carlos Alberto Cruz, 45 anos.
"Normalmente procuro o atendimento básico no meu bairro, mas não sabia que isso aqui existia. Com certeza, tem muita gente que está precisando que não sabe", afirma.
Tanto o Estado quanto o município informaram que as consultas são marcadas de acordo com as necessidades dos pacientes e que o sistema tem outros locais onde o tratamento pode ser realizado.
Mensagens eletrônicas disparadas pela Internet pedem a divulgação do serviço e questionam o investimento, por conta da baixa procura.
"Não é bem assim. Um hospital que atende 1.200 consultas, faz essas cento e poucas cirurgias. Tá fazendo a biópsia. Não tem mais fila de próstata. A capacidade instalada existe. O que falta é chegar mais paciente. Se não chegar paciente, não temos como atender", diz Carvalho.
De acordo com João Carlos Vicente de Carvalho, diretor técnico da instituição, o Hospital do Homem só estará completamente pronto no fim deste ano, quando o prédio passará dos atuais 14 para 30 leitos.
"A nossa capacidade instalada daria para atender 6 mil consultas em ambulatório. Eu faço a consulta, faço o diagnóstico, mas como eu não tenho o hospital pronto eu não vou conseguir operar na velocidade necessária", diz. A estimativa é que, com tudo pronto, possam ser feitas 300 cirurgias mensais.
Porém, Carvalho admite que será difícil chegar a esse número. "Temos outros bons serviços de oncologia em São Paulo, como o Hospital Ipiranga e o Instituto de Oncologia de São Paulo, na avenida Doutor Arnaldo. Com isso, fica difícil atingir essa marca".
Ainda assim, ele avalia que possíveis falhas na orientação podem afastar os pacientes do local. Para ser atendido no Hospital do Homem, o interessado tem de passar primeiro no clínico ou urologista, em postos de saúde municipais, para posteriormente ser encaminhado.
"Eu acho que tem gente ainda que poderia vir e ser atendido. O que precisa é esse paciente ser orientado a procurar o lugar certo. O serviço está divulgado. Dentro do SUS (Sistema Único de Saúde), você tem o nível municipal, estadual e federal. O atendimento básico, acontece mais em nível de prefeitura. Nós temos um acerto com a prefeitura e trabalhamos juntos. Esses pacientes, ou estão sendo atendidos em outros locais ou não sei o que está acontecendo. Ou também não existem."
Outra justificativa encontrada por pessoas ligadas ao setor de saúde para a baixa procura é que os homens - por uma questão cultural - só procuram o sistema de saúde em caso de emergência.
"Tem um pouco de verdade nisso. O homem é sempre mais desleixado com a saúde do que as mulheres. Homem só vai ao hospital quando não tem outro jeito", diz o vendedor André Luiz Cerqueira, 30 anos. Praticamente em frente ao prédio do Hospital Brigadeiro, que abriga o Hospital do Homem em São Paulo, ele desconhecia a sua existência.
"É sem dúvida uma boa iniciativa, mas acredito que falte um pouco de informação", diz o bancário Carlos Alberto Cruz, 45 anos.
"Normalmente procuro o atendimento básico no meu bairro, mas não sabia que isso aqui existia. Com certeza, tem muita gente que está precisando que não sabe", afirma.
Tanto o Estado quanto o município informaram que as consultas são marcadas de acordo com as necessidades dos pacientes e que o sistema tem outros locais onde o tratamento pode ser realizado.
Mensagens eletrônicas disparadas pela Internet pedem a divulgação do serviço e questionam o investimento, por conta da baixa procura.
"Não é bem assim. Um hospital que atende 1.200 consultas, faz essas cento e poucas cirurgias. Tá fazendo a biópsia. Não tem mais fila de próstata. A capacidade instalada existe. O que falta é chegar mais paciente. Se não chegar paciente, não temos como atender", diz Carvalho.
Fonte: Email
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